A importância de uma equipe capacitada nas Agências de Publicidade Legal

Ao fornecerem produtos e serviços aos órgãos públicos, os entes privados precisam ter consciência da responsabilidade que estão assumindo e os danos que uma má prestação de serviços pode causar dano ao erário. A responsabilidade dos entes privados como fornecedor de bens e serviços a órgãos públicos, implica em assumir o papel do próprio estado perante a sociedade, deixando de atender apenas à órbita individualista para atender às necessidades de toda uma coletividade.

É consenso entre estudiosos dessa matéria, que a população já não se preocupa mais com o quantitativo dos serviços públicos prestados, mas sim com a qualidade dos serviços prestados à população. E em termos de qualidade, sem a menor dúvida, estamos longe da eficiência proposta no artigo 37 da Constituição da República.

Vários fatores concorrem para a ineficiência da prestação de serviços por entes privados ao setor público. Dentre eles, podem ser citados a falta de profissionais qualificados para atender ao que foi de fato contratado pelo estado. Muitas vezes, empresas prestadoras de serviços nem ao menos tem noção da responsabilidade do que estão fornecendo, não investem em boas estruturas físicas de seus estabelecimentos, não estimulam a contínua qualificação de seus profissionais para cumprimento das atividades que deveriam ser entregues com excelência ao Estado. É possível verificar essa falta de qualificação dos profissionais que possivelmente prestarão serviços ou fornecerão produtos aos órgãos públicos, desde o momento da contratação. Grande número de empresas, não sabem sequer que, ao contratar com o setor público, na maioria das vezes, é necessário a participação prévia em Procedimento Licitatório, e, além disso, não possuem profissionais qualificados em montar o processo, e para o momento da participação no certame, nem se atentam para as consequências da má prestação dos serviços ou fornecimento dos produtos.

Os entes fornecedores precisam: Estar preparados tecnicamente, possuir profissionais capacitados à responder a grande e urgente demanda dos órgãos públicos. Nesse tocante é preciso estrutura financeira e gerencial para acompanhar os prazos de pagamento propostos pelos órgãos, que normalmente superam a ordem de noventa dias. Essa realidade chocante, tem ocorrido, na maioria das vezes, pela falta de punição aos más prestadores/fornecedores. A declaração de idoneidade de contratação, muitas vezes não é feita por parte do administrador público, e dessa forma, as más entidades permanecem fornecendo ao Estado, permanecendo assim a insatisfação da população com relação aos serviços prestados pela Administração Pública.

Evidentemente, toda generalização não reflete a verdade. Há, sim, entidades bem estruturadas, cientes da responsabilidade dos serviços que estão prestando e dos produtos que estão entregando. E aqui cabe uma provocação: Será que o Estado está escolhendo de forma correta os fornecedores que farão o seu papel perante a sociedade?